quinta-feira, 12 de julho de 2012

O roedor ceratogaulus viveu na pré-história e pode ser o tataravô das toupeiras

Por causa dos chifres, o Ceratogaulus dava a impressão de ser maior do que era de verdade

Texto: Maria Carolina Cristianini | Ilustração: Alexandre Jubran
curiosidades-ceratogaulus
Não se engane com este pequeno roedor da Préhistória: o Ceratogaulus sedefendia muito bem! Sua principal arma era um par de chifres que espantava bichos maiores só com a ameaça de um ataque.
Apesar do susto que causava, esse bicho se parecia com as inofensivas toupeiras de hoje em dia. Tanto que ele também vivia em tocas, cavadas com suas próprias garras. Quando não estava escondido, o Ceratogaulus podia ser visto procurando vegetais variados para comer. E, como todo roedor, devorava as plantas com seus dentões.
O Ceratogaulus:
  • Seus olhos eram pequenos e ele não devia enxergar bem.
  • Os chifres perto do nariz, espantavam os predadores.
  • Dentes na parte da frente da boca o ajudavam a roer vegetais.
  • As patas tinham garras adaptadas para cavar a terra.
Raio-x do Ceratogaulus
  • Comprimento: cerca de 30 centímetros.
  • Alimentação: vegetais.
  • Onde viveu: na América do Norte.
  • Época: nos períodos Mioceno e Plioceno, entre 15 milhões e 5 milhões de anos atrás.
Consultoria: Bruno G. Augusta (paleontólogo e mestrando pelo Museu de Zoologia da Usp); Hebert B. Campos (paleontólogo autor do livro Dinossauros no Ceará) e Leonardo Marconato (doutor em Paleontologia pela Ufrgs).

terça-feira, 10 de julho de 2012

Estrutura Social
Antigamente os cientistas imaginavam os dinossauros como criaturas estúpidas e desajeitadas, que viviam solitárias arrastando suas enormes carcaças por meio de pântanos e brejos.
Hoje essa visão mudou radicalmente. Os fósseis têm mostrado aos paleontólogos que os dinossauros não só eram seres com comportamento complexo como muitas espécies possuíam uma vida social também complexa.
Através das pistas deixadas pelos fósseis podemos deduzir que os dinos eram extremamente semelhantes, no que se refere ao comportamento, às espécies atuais de animais.
Restos encontrados em várias partes do mundo indicam que os dinos como os hadrossauros e iguanodontes viviam em rebanhos. Supõe-se que na maior parte do ano eles vagavam em pequenos grupos dentro da mata. Em determinadas épocas, porém, esses pequenos grupos se reuniam à outros e acabavam formando enormes manadas, algumas com mais de 10000 animais, provavelmente para migrarem em busca de novas pastagens, como fazem hoje as renas e os gnus. Acredita-se inclusive que essas manadas podiam conter membros de várias espécies. Acredita-se que as cristas desenvolvidas por alguns hadrossauros podem, entre outras coisas, ter auxiliado os mesmos no reconhecimento dos indivíduos da mesma espécie dentro de uma manada onde haviam outras espécies junto. Também pode ter ajudado a reconhecer membros mais jovens ou mais velhos, machos ou fêmeas, dada a diferença no tamanho e formato das cristas entre eles.
O mesmo pode ser aplicado aos ceratopsianos. Como os hadrossauros e iguanodontes, podiam formar grandes rebanhos e o mesmo papel da crista dos hadrossauros pode ser aplicado aos chifres e gorjeias dos ceratopsianos. Também podiam os machos utilizar seus chifres em rituais de demonstração de força e disputa da liderança do bando.
Acredita-se que os paquicefalossauros vivessem em pequenos grupos dominados por um macho líder. Quando um jovem macho desafiava o líder, os dois travavam uma luta onde seus crânios espessos se chocavam. vencedor ganhava o bando e o direito de acasalar com as fêmeas.
Os saurópodes eram animais enormes que praticamente não tinham inimigos naturais quando adultos. Mas os jovens eram alvo fácil. Assim a manada costumava andar com os filhotes e mais fracos no centro e os maiores e mais poderosos nas laterais para proteção. Os estegossauros provavelmente eram mais solitários. Podiam às vezes viver aos pares ou em grupos pequenos. Em relação aos anquilossauros, o registro fóssil indica que deveriam ser bem solitários, evitando ao máximo companhia.
Em relação aos carnívoros, sabemos que os raptores caçavam em grupos. Provavelmente sua estrutura social eram semelhante à dos lobos: um casal líder era o único que se reproduzia, para evitar superpopulação e os outros membros ajudavam na caça e a cuidar dos filhotes. Os troodontes e a maioria dos celurossauros eram caçadores solitários e defendiam com ferocidade o seu território de outros carnívoros.
Os tiranossauros eram na maior parte do tempo caçadores solitários. Talvez macho e fêmea às vezes ficassem mais tempo juntos depois do período de acasalamento. Quando o esqueleto de Sue, o maior T-rex encontrado até então foi descoberto, verificou-se que ele apresentava inúmeros ferimentos e resquícios de fraturas. Uma delas foi no fêmur que provavelmente deixou o animal sem poder andar por muito tempo. Se ele (ou ela) não andava, também não caçava. Então como sobeviveu por tanto tempo? Acredita-se que outro tiranossauro o alimentou e protegeu nesse período, o que demonstra comportamento afetivo, incomum para um réptil.
Os carnossauros, ao contrário dos tiranossauros, eram como leões do jurássico: viviam e caçavam em grupos. Só não se sabe o nível de complexidade de seu comportamento em grupo. Os dinos do tipo avestruz, os ornitomimossauros, vivam provavelmente em grupos, mas não se descarta a hipótese de que às vezes podiam ser solitários.

Membros e suas adaptações
Diferentes tipos de dinossauros apresentavam diferentes tipos de membros. Esses membros desempenhavam variadas funções para esses animais.
As mais importantes delas eram, sem dúvida, a sustentação e a locomoção. Como qualquer outro vertebrado terrestre o dinossauros precisavam se sustentar e se locomover. Levando-se em consideração que muitos dinossauros pesavam várias toneladas, essas tarefas eram especialmente complexas. 
Os mais pesados entre todos os animais terrestres eram os saurópodes. Algumas espécies chegavam a mais de 100 toneladas. As pernas desses animais, para sustentar tamanha massa eram especialmente fortes e maciças. Semelhantes a patas de elefantes, funcionavam como pilares de sustentação. Infelizmente o reforço para agüentar a massa sacrificou a flexibilidade, o que impossibilitava esses animais de andar muito rápido. Os saurópodes tinham passadas lentas e pesadas. 
Mas os membros não serviam apenas para caminhar. Nas patas dianteiras os saurópodes possuíam garras modificadas que poderiam ser usadas como arma caso fosse atacados.
Entre os estegossauros, os membros dianteiros eram especialmente adaptados para rápidos giros e viradas. Acontece que a principal arma desses dinossauros era a cauda espinhenta. Para que ela funcionasse era necessário que o estego fosse capaz de apontá-la para o inimigo. Para isso ele deveria virar rapidamente de costas para o predador. Muitos predadores já estavam acostumados a essa tática e tentavam virar até alcançar a cabeça do animal.  O estegossauro precisava girar insistentemente, para manter a ponta da sua principal arma na direção certa para o golpe. A natureza o dotou de potentes músculos  deltóides, úteis para essa tarefa. 
Entre os mais primitivos anquilossauros, a tática usada para proteção era abaixar-se e ficar imóvel, com a pesada armadura à mostra, protegendo o dorso do animal. Os anquilossauros tinham membros levemente curvados para dentro, como os bulldogs dos desenhos animados, próprios para que o animal pudesse ficar na posição de defesa sem deixar nenhum dos membros à vista, que poderiam ser atacados pelo predador na tentativa de virá-lo de barriga para cima.
Os ceratopsianos tinham pernas curtas, mas excepcionalmente fortes. Com elas eles poderiam correr rápido em caso de perigo.
Os terizinossauros tinham os mais fortes braços entre todos os dinossauros. Com deltóides e bíceps bem-desenvolvidos, os terizinos eram capazes de desferir poderosos golpes. Suas garras enormes em formato de foice tornavam o ataque ainda mais devastador. Um terizino poderia facilmente rasgar o abdome de um predador com um único golpe.
Os iguanodontes e hadrossauros tinham membros especializados que permitiam-lhes andar sobre 2 ou 4 patas. As patas dianteiras tinham dedos em forma de casco, que poderiam ser usados tanto pra caminhar como para arrancar folhas das árvores. Entre os iguanodontes havia ainda uma surpresa para os inimigos: um polegar modificado em uma garra pontiaguda. O iguanodonte também tinha músculos poderosos nos membros dianteiros, o que lhe conferia grande força em um golpe.
Entre os pequenos celurossauros, os braços ágeis poderiam ser úteis para apanhar pequenas presas. Entre os ornitomimossauros e oviraptorssauros as garras curvas eram especialmente desenhadas para auxiliar a pegar ovos sem deixá-los cair no chão. As pernas traseiras muito longas eram úteis para grande velocidade.
Alguns celurossauros desenvolveram braços diferenciados, que podiam se abrir mais que os de quaisquer outros, proporcionando um movimento semelhante ao de bater de asas. Em algumas espécies corredoras tais braços eram úteis  para ajudar na estabilidade do animal. Alguns dinossauros ainda desenvolveram garras curvas excelentes para escalar troncos e galhos. Esses animais eram essencialmente arborícolas. Para saltar de um galho para o outro eles utilizavam seus braços repletos de penas num movimento de batimento, para aumentar a distância do salto. É possível que animais como esses podem ser sido os precursores das primeiras aves.
Predadores como raptores tinham braços longos munidos de garras poderosas. Eles utilizavam esses braços para se agarrarem a uma grande presa pelas laterais do tronco, enquanto as garras em formato de foice dos pés chutavam o animal para abrir-lhe o abdome e expor suas entranhas. 
Os espinossauros também apresentavam braços longos com garras, mas provavelmente os usavam para apanhar grandes peixes nas margens de lagos e pântanos onde viviam. Podem ter usado também para golpear e matar presas grandes e há até quem acredite que os espinossauros poderiam também usar seus longos braços para caminhar em 4 patas, como faziam os iguanodontes e hadrossauros.
Animais como os carnossauros tinham braços não muito longos com 3 dedos em cada mão. Esses membros eram usados para segurar presas durante o ataque. Mas em alguns carnívoros maiores, como tiranossauros, o membros eram tão pequenos que praticamente não tinham função importante. Esses membros eram fracos demais para segurar uma presa e mal se tocavam. Recentemente alguns cientistas propuseram que talvez os braços curtos fossem instrumentos de excitação sexual. As fêmeas dos tiranossauros eram maiores que os machos e bem mais agressivas. Talvez os machos, para acalmar os ânimos das ferozes companheiras esfregassem seus bracinhos curtos em zonas erógenas especiais, localizadas na região dorsal, próxima da bacia. Essas regiões poderiam proporcionar prazer à fêmeas, tornando-as mais dóceis e mais fáceis de se lidar. 

Tempo de Vida dos Dinossauros
Quanto tempo vivia um dinossauro? Essa é uma dúvida que é compartilhada por muitas pessoas, inclusive os paleontólogos.
Infelizmente a resposta é difícil de precisar. Os ossos deixados pelos dinossauros podem, em geral, nos dar uma idéia da fase na qual ele morreu, ou seja, se era uma filhote, um adolescente, um adulto ou mesmo um velho. Mas precisar a idade é muito mais complicado.
Alguns especialistas tentam, através de diferentes métodos estabelecer o período de longevidade dos dinossauros. Um dos mais usados é o dos anéis de crescimento. 
Sabe-se que muitos dinossauros grandes, incluindo os saurópodes e estegossauros, apresentavam ossos, quando cortados transversalmente, com subdivisões ou anéis. Esses anéis também estão presentes na maioria das árvores. Cada um deles representa um intervalo de tempo onde houve deposição de material  durante o desenvolvimento. Nas árvores ao se contar o número de anéis pode-se estabelecer a idade das mesmas.
Entre os dinossauros que possuíam tais anéis pôde-se fazer o mesmo.
O prêmio de Matusalém dos dinos vai para os saurópodes, cuja contagem de anéis leva os paleontólogos a crer que poderiam facilmente passar dos 100 ou 130 anos.
No caso dos estegossauros e anquilossauros, os mais velhos animais já descobertos devem ter morrido com cerca de 70 anos.
Em outras espécies a precisão é mais difícil, pois nem sempre existe a possibilidade de contar os anéis. Nesses casos a estimativa baseia-se no tamanho do mesmo e da comparação com espécies atuais. Acredita-se que a longevidade de um animal esteja relacionada com seu tamanho.
Entre os iguanodontes, ceratopsianos e hadrossauros a idade máxima deve ter sido entre 40 e 50 anos. Essa mesma idade pode ter sido a limite para grandes carnívoros como tiranossauros e alossauros.
Animais como hipsilofodontes, ornitomimossauros e terizinossauros podem ter  vivido até 35 anos. Os raptores e troodontes devem ter vivido até no máximo 20 anos. Como acontece nos dias de hoje, em geral os menores animais são os que tem uma menor expectativa de vida. Dinossauros como o Compsognathus e o Sinosauropteryx deve ter atingido a velhice com apenas 7 anos. 
Como já disse antes é bem difícil que saibamos a idade exata na qual esses já extintos animais deveriam chegar. Além disso devemos lembrar que raramente em estado selvagem os animais chegam à velhice. Na maioria dos casos eles morrem bem antes, vítimas de predação, de brigas ou de doenças. No mundo dos dinossauros poucos conseguiram provar os limites da longevidade dessa estirpe. A maioria deve ter morrido ainda na flor da idade. Por isso é quase impossível saber até quanto tempo um dinossauro poderia viver.




orossauro

 

O Torossauro cujo nome significa "lagarto touro" foi encontrado pelo famoso paleontólogo Othiniel Charles March. Ele podia atingir até 8 metros de comprimento, dos quais quase 3 eram só da cabeça, o qual é o maior crânio dentre os animais terrestres conhecidos. O escudo e os chifres eram ótimas armas de defesa contra predadores porém eram também utilizadas em batalhas entre machos na disputa de fêmeas, escudo o qual acredita-se que fosse ornamentado de colorido que serviria para seduzir fêmeas e aterrorizar possíveis adversários.

Os músculos do pescoço do Torossauro eram extremamente forte para aguentar o peso da enorme cabeça e juntamente com eles os das patas dianteiras. Os Torossauros viviam em enormes manadas para se defenderem dos grandes predadores de sua época, como por exemplo o Tiranossauro rex, a manada se uniria e formaria um parede de escudos e chifres com os mais fracos (filhotes, velhos e doentes) no interior dela.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Torosaurus latus
Época: Cretáceo, entre 70 à 65 milhões de anos atrás
Local onde viveu: América do Norte no Canadá e EUA
Peso: até 7 toneladas
Tamanho: de 7,5 a 8 m de comprimento e 2,5 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 

o Megalania

O Megalania era um Lagarto Pré-histórico. Viveu no periódo Quaternário, na Época do Pleistoceno, na Austrália. Era parente dos Atuais Dragões de Komodo. Como ele, o Megalania se Alimentava de Carne, tanto de Animais Vivos, quanto de Carniça. Foi o Maior Membro da Família dos Varanos descoberto até Hoje. Tinha aproximadamente entre 6 a 8 metros de Comprimento Foi o Maior predador de seu ambiente. Foi extinto quando homens chegaram a austrália e também por causa de mudanças climáticas.

Fósseis de Baleias pré-históricas são encontrados no deserto do Atacama

Pesquisadores do Museu Paleontológico de Caldera descobrem 70 fósseis de baleias em pleno Atacama. A descoberta está sendo registrada por meio de imagens em 3D. Durante a duplicação da rodovia Pan-americana, rede de estradas que atravessa o continente, 70 fósseis de baleias com até oito metros de comprimento vieram à superfície. Entre eles, pelos menos 20 esqueletos completos do mamífero marinho foram encontrados no deserto do Atacama, no Chile, considerado o mais seco do mundo. A descoberta intrigou os pesquisadores do museu paleontológico de Caldera, comuna da região, que trabalham agora na identificação do material. Mas há uma explicação. Segundo a bióloga brasileira Carolina Gutstein, que participa do estudo, Caldera foi, há 7 milhões de anos, um fundo marinho com alta biodiversidade. O achado impulsionou os cientistas a tentar descobrir o que causou a morte desses animais e a extinção do oceano na região. “Dois fatores podem justificar a presença desses fósseis: os intensos movimentos tectônicos que marcam o Chile e as grandes transgressões e regressões marítimas do período Mioceno”, afirma Gutstein.

Grandes Mamíferos da Pré-História Brasileira - Preguiça- Gigante

Há 11 mil anos, em áreas formadas por vastos cerrados e sob um clima frio e seco, os primeiros grupos de homens do país tiveram o privilégio (ou não) de conviver com animais de grande porte hoje extintos, como a preguiça-gigante.
A preguiça-gigante surgiu na América do Sul há 30 milhões de anos atrás e pertence a família dos tatus e dos tamanduás. Em 1996, depois de 160 anos de estudos, pode-se enfim montar um esqueleto completo desse animal graças à ossada encontrada na Chapada Diamantina, na Bahia.
O achado possibilitou conhecer a anatomia do maior exemplar de nossa mega-fauna, reconstituir seus músculos e, assim, obter informações sobre sua forma de locomoção. Diferentemente das preguiças atuais, comuns na Amazônia, as gigantes dificilmente subiam em árvores, já que tinham de 3 a 6 metros de comprimento e chegavam a pesar 5 toneladas.
O aquecimento geológico ocorrido há 10 mil anos foi fatal para o mamífero (e todos os gigantes) e fez com que apenas as preguiças arborícolas se salvasssem, refugiando-se nas florestas tropicais.

Grandes Mamíferos da Pré-História Brasileira - Preguiça- Gigante

Há 11 mil anos, em áreas formadas por vastos cerrados e sob um clima frio e seco, os primeiros grupos de homens do país tiveram o privilégio (ou não) de conviver com animais de grande porte hoje extintos, como a preguiça-gigante.
A preguiça-gigante surgiu na América do Sul há 30 milhões de anos atrás e pertence a família dos tatus e dos tamanduás. Em 1996, depois de 160 anos de estudos, pode-se enfim montar um esqueleto completo desse animal graças à ossada encontrada na Chapada Diamantina, na Bahia.
O achado possibilitou conhecer a anatomia do maior exemplar de nossa mega-fauna, reconstituir seus músculos e, assim, obter informações sobre sua forma de locomoção. Diferentemente das preguiças atuais, comuns na Amazônia, as gigantes dificilmente subiam em árvores, já que tinham de 3 a 6 metros de comprimento e chegavam a pesar 5 toneladas.
O aquecimento geológico ocorrido há 10 mil anos foi fatal para o mamífero (e todos os gigantes) e fez com que apenas as preguiças arborícolas se salvasssem, refugiando-se nas florestas tropicais.

Gondwanatitan

 

O Gondwanatitan cujo nome significa "Titã de Gondwana" que recebeu este nome devido a ele ter vivido no continente Gondwana (que na época abrigava a Índia e todos os continentes do hemisfério sul). Este magnífico animal era um legítimo saurópode brasileiro com seu pescoço longo e quadrúpedes era um dinossauro saurisquiano herbívoro. Viveu há 84 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo no Brasil, tinha 8 metros de comprimento e 3 metros de altura.

O Gondwanatitan diferente dos outros saurópodes que têm a tíbia curvada para dentro da pata, a tíbia do Gondwanatitan era quase totalmente reta. Tinha um andar arrastado e se deslocava em grandes manadas, trilhando caminhos à beira de lagos, pântanos e vales de rios, muito comuns na região central do Brasil.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Gondwanatitan faustoi
Época: Cretáceo, há 84 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Brasil
Peso: Cerca de 10 toneladas
Tamanho: até 8 de comprimento e 3 m de altura
Alimentação: Herbívora



 


Majungatolo

 

O Majungatolo foi um grande dinossauro carnívoro terópode que viveu há aproximadamente 70 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo em Madagascar e Egito, era muito parecido com o Carnotauro, o que intriga seus descobridores, seria apenas convergência adaptativa ou teriam algum parentesco próximo. Sendo assim questiona-se a separação dos continentes Africano e Sul americano de "uma só vez", mantendo ainda uma ponte de terra entre os dois continentes, a qual seria formada pela Antártida. O Majungatolo era um predador de grande porte, por isso caçava animais grandes em pequenos grupos familiares ou sozinhos, por não ser muito pesado podia ser bem ágil e veloz, que juntando com sua agressividade o tornavam um matador nato.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Majungatholus atopus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 4 toneladas
Alimentação: Carnívora

 

 

 


Mamenchissauro

 

O Mamemchissauro cujo nome significa "lagarto de Mamenchi", que lembra o local onde foi encontrado, era um saurópode enorme e possuía um dos maiores pescoços conhecidos que chegava a ter 11 metros de comprimento, porém seu rabo era curto não o tornando no geral "muito" comprido. Conhece-se duas espécies principais de Mamenchissauro: Mamenchisaurus constructus, Mamenchisaurus hochuanensis.
Eles viveram durante o período Jurássico na Ásia entre 155 à 145 milhões de anos atrás. Nessa mesma época os dinossauros estavam atingindo proporções enormes e os saurópodes começavam a tingir seu auge.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Mamenchisaurus constructus e Mamenchisaurus hochuanensis
Época: Jurássico, entre 155 à 145 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Ásia, China
Peso: até 20 toneladas
Tamanho: até 22 m de comprimento e 6 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 


Melanorossauro

 

O Melanorossauro, dinossauro sauropodomorfo primitivo conhecidos também como prossaurópode, era ancestral dos gigantescos saurópodes que viriam aparecer no Jurássico, as vezes agiam como bípedes para poder alcançar folhagens mais altas, este era o maior de todos os prossaurópodes no Triássico.

Seguindo o fim da extinção do Carniano que extinguiu a maioria dos herbívoros de médio e grande porte, um tipo novo de criatura surgiu, o dinossauro prossaurópode. Os prossaurópodes eram em sua maioria dinossauros herbívoros, com pescoços longos e cabeças pequenas. Durante o meio do Triássico superior (Norian) eles substituíram o Rincossauros e os Therapsídeos, Dicinodontes e Traversodontes como os herbívoros terrestres dominantes. Considerando que todas estas formas mais primitivas tinham mandíbulas fortes e dentes ou bicos córneos, os prossaurópodes tiveram cabeças minúsculas e mandíbulas fracas com dentes, e pedras gástricas usadas como os pássaros atuais, para triturar a comida no estômago. Aqui nós vemos a substituição do réptil mamaliforme que mastigava igual os animais para mastigar como os pássaros com moelas.

A partir do domínio dos prossaurópodes surgiram os saurópodes gigantescos, que caracterizaram os herbívoros dominantes durante 80 à 100 milhões de anos (do Triássico até o Cretáceo inferior). Os répteis mamaliformes mastigadores e dinossauros ornitópodes neste meio tempo tornaram-se animais secundários. Durante este mesmo período os mamíferos genuínos apareceram e esperaram também em linhas secundárias, como criaturas noturnas e pequenas, até a extinção dos dinossauros que lhes deu espaço para empreender a radiação evolutiva depois do fim do Cretáceo
 
Dados do Dinossauro:
Nome: Científico: Melanorosaurus
Época: Fim do Triássico, 221 à 210 maa
Local onde viveu: África do Sul
Peso: Cerca de 4 a 8 toneladas
Tamanho: 12 m compr.e 4,3 m altura
Alimentação: Herbívora

 


 


Mussaurus

 

Há cerca de 20 anos foram descobertos vários esqueletos fósseis de um dinossauro muito pequeno. Alguns deles eram tão pequenos que podiam ser comparados a um pequeno pássaro. Foram batizados com o nome de Mussaurus que significa "lagarto-rato". Mas os seus descobridores depressa se deram conta de que se tratava de crias, dado terem os olhos, a cabeça e os dentes demasiados grandes em relação ao tamanho do corpo. Supõe-se que o animal adulto podia ser um dinossauro primitivo "de pescoço comprido", com cerca de 3 metros de comprimento.
 
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Mussaurus patagonicus
Época: Triássico, entre 218 à 211 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Santa Cruz na Argentina
Tamanho: até 3 m de comprimento
Alimentação: Herbívora

 
 

 

Monolofossauro

 

O Monolofossauro cujo nome significa "lagarto de crista simples" era um veloz carnívoro de porte médio, que caçava suas presas atacando velozmente e arrancando enormes pedaços, aí era só esperar que a presa tombasse. O Monolofossauro é semelhante ao Yangchuanossauro porém com um porte menor, ambos viveram na China e em épocas próximas.

Dados do Dinossauro:
Nome: Monolofossauro
Nome Científico: Monolophosaurus jiangi
Época: Jurássico
Local em que viveu: China
Peso: Cerca de 2 toneladas
Tamanho: 5 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora

 

 

 



 
 

Microraptor

 

O Microraptor cujo nome significa " pequeno caçador " era um pequeno dinossauro carnívoro pertencente ao grupo dos terópodes que viveu há aproximadamente 125 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na China, chegava a medir de 50 a 80 centímetros de comprimento e caçava pequenos mamíferos,anfíbios, répteis e insetos. Seus fósseis apresentavam vestígios de penas o que levou a acreditar que sejam " elos perdidos " no processo evolutivo das aves.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Microraptor zhaoianus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 1 quilo
Tamanho: 80 centímetros de comprimento
Alimentação: Carnívora

 

 

 


Minmi

 

O minmi (Minmi paravertebra, do latim "nomeado após a formação da rocha") foi um dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Cretáceo na região que é hoje a Austrália. Media em torno de 3 metros de comprimento e se alimentava de folhas rasteiras, já que não alcançava as folhagens mais altas.

O nome "minmi" é devido à Minmi Crossing, o lugar onde os fósseis desse dinossauro foram descobertos. Como os esqueletos encontrados não estavam suficientemente completos muitas informações a respeito desse dinossauro continuam incertas. Ele era um réptil quadrúpede encouraçado, o que já é suficiente para classificá-lo na infra-ordem ankylosauria, mas ainda não se pode afirmar a qual família o minmi pertence.
 
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Minmi paravertebra
Época: Cretáceo, entre 121 à 112 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Austrália
Peso: até 600 kg
Tamanho: de 2,4 a 3 m de comprimento e 1 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 


Megalossauro

 

O Megalossauro cujo nome significa " grande réptil " teve seus primeiros vestígios de fósseis descobertos nas minas de ardósia de Stonesfield em Oxfordshire, Inglaterra, em 1818. Desde então, mais de 25 dinossauros receberam o mesmo nome. Muitos dos grandes terópodes que não puderam ser identificados claramente receberam esse nome.
As mandíbulas gigantescas e outros ossos deste dinossauro, achados em Stonesfield, provam que ele deve ter sido um enorme e temível predador. O Megalossauro era grande como dois rinocerontes e superava duas vezes a altura de um homem adulto. A boca continha grandes e afiados dentes curvos, em forma de serra. Sua base era rente à mandíbula, resistindo a pancadas violentas. Os pacíficos herbívoros não eram páreos para um Megalossauro com fome.
Além das terríveis mandíbulas, ele tinha garras nas patas, usadas para furar a pele e retalhar a carne de suas presas.Existem três principais espécies de Megalossauro: Megalosaurus bucklandii, Megalosaurus hesperis, Megalosaurus cambrensis.
 
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Megalosaurus bucklandii,
Megalosaurus hesperis e Megalosaurus cambrensis.
Época: Jurássico, entre 170 à 155 milhões de anos atrás
Local onde viveu: América do Sul, Europa e Ásia
Peso: até 1 tonelada
Tamanho: até 9 m de comprimento e 3,5 m de altura
Alimentação: Carnívora

 

 


Massospondylus

 

O Massospondylus cujo nome significa " Vértebras maciças " possuía uma cabeça pequena, com um pescoço e da cauda muito longos, este foi um dos primeiros dinossauros herbívoros a surgir no planeta. Erguido nas patas traseiras, ele alcançava galhos bem altos.Os pequenos dentes deste dinossauro eram úteis para arrancar folhas, mas não para mastigar. Na descoberta dos primeiros fósseis do animal, alguns pedregulhos foram encontrados na região do abdômen. Isso supõem que o MassospondyIus engolia pedras que, entrando em atrito com o alimento dentro do estômago, ajudavam o animal a fazer a digestão.
Para sua defesa, o MassospondyIus possuía nas quatro patas um enorme dedo polegar, dotado de garra pontiaguda. Junto com o segundo e o terceiro dedos, o polegar também servia para agarrar. Os outros dois dedos eram frágeis e pequenos. Viveu há aproximadamente 200 milhões de anos atrás durante o período Jurássico.

Dados do Dinossauro:
Época: Jurássico
Local em que viveu: África e América do Norte
Peso: Cerca de 5 toneladas
Tamanho: 4 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

 


 


Megaraptor

 

Este extraordinário velociraptor podia alcançar 9 metros de comprimento e 4 metros de altura. É inacreditável como um Velociraptor podia chegar a esse tamanho. Sua "garra terrível" chegava a 38 centímetros e poderia abrir um buraco de 2 metros de comprimento na barriga de qualquer Tiranossauro com más intenções, provavelmente caçariam em bandos como seus primos menores, certamente seriam fatais para qualquer ser vivo, inclusive grandes saurópodes.

Dados do Dinossauro:
Peso: Cerca de 500kg
Tamanho: 9 metros de comprimento e 4 metros de altura
Alimentação: Carnívora

 

 

 

sábado, 7 de julho de 2012


Seismossauro


 
O Seismossauro cujo nome significa "lagarto que faz a terra tremer", era o dinossauro mais comprido que já existiu na terra. Em 1985, grandes ossos achados no Novo México e EUA, foram identificados como sendo desse dinossauro, viveu durante o período Jurássico entre 152 à 145 milhões de anos atrás.

Com o corpo em forma de barril, cabeça pequena e uma cauda incrivelmente longa, o Seismossauro tinha uma espinha dorsal forte e flexível. Em toda sua extensão, essa coluna era sustentada por enormes ligamentos, como os cabos de uma ponte moderna.

Agitando a cauda como um chicote o Seismossauro conseguia abater um predador com a facilidade com que se mata uma mosca. Quando os ossos de Seismossauro foram encontrados havia mais de 200 pedras redondas e polidas perto dele. Eram gastrólitos, ou pedras do estômago, que ajudavam o dinossauro a digerir a enorme quantidade de plantas que comia.
Provavelmente andavam em manadas com os jovens no meio, pois os adultos eram tão grandes que quase nenhum predador conseguia atacar, já os jovens eram lentos e não tinham tanta força para se defender de predadores.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Seismosaurus hallorum
Época: Jurássico, entre 152 à 145 milhões de anos atrás
Local onde viveu: América do Norte e América Central
Peso: Cerca de 80 toneladas
Tamanho: 52 m de comprimento
Alimentação: Herbívora
 
Três grandes recordistas do mundo animal, o primeiro da esquerda é um Argentinossauro ( o animal terrestre mais pesado, 100 toneldas ), o segundo no meio é um Sauroposeidon ( o animal terrestre mais alto, 25 metros ) e o último da direita é um Seismossauro ( o animal terrestre mais comprido, 52 metros ), temos também um pequeno ser humano em tamanho proporcional para verificarmos as gigantescas dimensões desses animais. 


roodonte

 

O Troodonte, dinossauro terópode, cujo nome significa "dentes afiados", tinha até 2,5 metros de comprimento e era ágil e veloz. Tinha um cérebro relativamente grande e usava a sua inteligência para caçar na floresta mesozóica, estes pequenos predadores não viviam em grupos, preferindo caçar presas menores de maneira solitária. Seus grandes olhos sugerem excelente visão, sendo bem adaptados para enxergar à noite.
Um achado mostra que as mães Troodontes provavelmente chocavam seus ovos e cuidavam de seus filhotes até estes poderem se adaptar ao habitat. A característica mais marcante do Troodonte é que ele possuía o polegar oposto aos outros dedos, como um ser humano.

Dados do Dinossauro:
Nome científico: Troodon formosus
Época: Cretáceo, de 74 à 65 milhões de anos atrás
Local onde viveu: EUA, Canadá, México
Peso: até 50 kg
Tamanho: de 2 a 2,5 m de comprimento e 80 cm de altura
Alimentação: Carnívora

 

 


Estauricossauro

Dinossauro primitivo o mais antigo já descoberto no Brasil, era carnívoro.
O Estauricossauro cujo nome significa "Lagarto Cruzeiro do Sul" teve seus restos encontrados em Santa Maria, no Rio Grande do Sul e hoje estão expostos num museu nos EUA. O Estauricossauro foi um dos primeiros dinossauros a surgir. Como só foram encontradas partes isoladas do esqueleto do Estauricossauro, sua reconstituição foi difícil.

Era pequeno, tinha a cabeça relativamente grande, os dentes pontudos e afiados, e a cauda comprida e fina. Talvez os braços fossem fortes e as pernas longas como as de um corredor. Viveu durante o período Triássico há 228 milhões de anos atrás caçando pequenos animais.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Staurikosaurus pricei
Época: Triássico, há 228 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Brasil: Santa Maria no Rio Grande do Sul
Peso: Cerca de 25 kg
Tamanho: até 2 m de comprimento e 0,80 cm de altura
Alimentação: Carnívora