terça-feira, 29 de maio de 2012



Dinossauros
A palavra DINOSSAURO (do grego deinos = terrível / saurus = réptil ) é um termo usado para designar duas grandes ordens de répteis arcossauros da Era Mesozóica. Quando surgiram os dinossauros? Resposta: Cerca de 225 milhões de anos no período triássico e foram extintos cerca de 64 milhões de anos.
 
 Os Saurischia e os Ornithischia.
Os Saurischia ("bacia de lagarto") compreendem todos os terópodes (carnívoros bípedes) e os sauropodomorfos (quadrúpedes de pescoço e cauda longas). Como principal característica tinham os ossos da bacia separados, semelhantes aos lagartos. Já os Ornithischia ("bacia de ave") tinham os ossos da bacia um ao lado do outro. Compreendem todos os outros tipos de dinossauros.
 
Os dinossauros eram criaturas únicas. Tanto que alguns cientistas especializados em cladística os consideram como uma classe à parte, intermediária entre os répteis e aves. Como os répteis possuíam pele escamosa, punham ovos com casca, tinham caudas longas e fortes e dentes homogêneos. Diferentes dos outros sáurios, porém, cujas patas estão posicionadas nas laterais do corpo, suas patas eram posicionadas logo abaixo do tronco, tal como as aves e os mamíferos. Também como as aves e mamíferos seu metabolismo de alguma maneira podia manter-se mais ou menos constante, sem depender da temperatura do meio externo. Acredita-se que os dinossauros evoluíram a partir de répteis arcossauros conhecidos como tecodontes.
Tempo de Vida dos Dinossauros
Quanto tempo vivia um dinossauro? Essa é uma dúvida que é compartilhada por muitas pessoas, inclusive os paleontólogos.
Infelizmente a resposta é difícil de precisar. Os ossos deixados pelos dinossauros podem, em geral, nos dar uma idéia da fase na qual ele morreu, ou seja, se era uma filhote, um adolescente, um adulto ou mesmo um velho. Mas precisar a idade é muito mais complicado.
Alguns especialistas tentam, através de diferentes métodos estabelecer o período de longevidade dos dinossauros. Um dos mais usados é o dos anéis de crescimento. 
Sabe-se que muitos dinossauros grandes, incluindo os saurópodes e estegossauros, apresentavam ossos, quando cortados transversalmente, com subdivisões ou anéis. Esses anéis também estão presentes na maioria das árvores. Cada um deles representa um intervalo de tempo onde houve deposição de material  durante o desenvolvimento. Nas árvores ao se contar o número de anéis pode-se estabelecer a idade das mesmas.
Entre os dinossauros que possuíam tais anéis pôde-se fazer o mesmo.
O prêmio de Matusalém dos dinos vai para os saurópodes, cuja contagem de anéis leva os paleontólogos a crer que poderiam facilmente passar dos 100 ou 130 anos.
No caso dos estegossauros e anquilossauros, os mais velhos animais já descobertos devem ter morrido com cerca de 70 anos.
Em outras espécies a precisão é mais difícil, pois nem sempre existe a possibilidade de contar os anéis. Nesses casos a estimativa baseia-se no tamanho do mesmo e da comparação com espécies atuais. Acredita-se que a longevidade de um animal esteja relacionada com seu tamanho.
Entre os iguanodontes, ceratopsianos e hadrossauros a idade máxima deve ter sido entre 40 e 50 anos. Essa mesma idade pode ter sido a limite para grandes carnívoros como tiranossauros e alossauros.
Animais como hipsilofodontes, ornitomimossauros e terizinossauros podem ter  vivido até 35 anos. Os raptores e troodontes devem ter vivido até no máximo 20 anos. Como acontece nos dias de hoje, em geral os menores animais são os que tem uma menor expectativa de vida. Dinossauros como o Compsognathus e o Sinosauropteryx deve ter atingido a velhice com apenas 7 anos. 
Como já disse antes é bem difícil que saibamos a idade exata na qual esses já extintos animais deveriam chegar. Além disso devemos lembrar que raramente em estado selvagem os animais chegam à velhice. Na maioria dos casos eles morrem bem antes, vítimas de predação, de brigas ou de doenças. No mundo dos dinossauros poucos conseguiram provar os limites da longevidade dessa estirpe. A maioria deve ter morrido ainda na flor da idade. Por isso é quase impossível saber até quanto tempo um dinossauro poderia viver.
Dinossauros o Retorno
Essa com certeza é uma pergunta que vem "martelando" a cabeça de muitas pessoas desde a estréia do filme JURASSIC PARK .

- Será que a história do filme poderia tornar-se realidade?

Bem. . . ,talvez, num futuro não muito longe...
Infelizmente a tecnologia que dispomos atualmente ainda está longe de realizar os milagres mostrados no filme. Sabemos que, em teoria, se dispuséssemos do DNA, ou seja, o código genético dos dinossauros, talvez pudéssemos criar um embrião. O principal problema é que até hoje ninguém conseguiu extrair o DNA intacto desses animais. Alguns pesquisadores tentaram retirá-lo de fósseis de dinos mas não tiveram resultados muito satisfatórios. Conseguiram apenas poucos fragmentos. Também já utilizaram o método mostrado no filme, tentando extraí-lo de mosquitos preservados em âmbar. O desapontamento foi o mesmo. Até o momento conseguir DNA intacto de dinossauro parece praticamente impossível para os geneticistas e paleontólogos envolvidos nesse trabalho.

- Mas e se eles conseguissem? Então teríamos um dinossauro vivo?

Ainda seria extremamente complicado. Devemos lembrar que o embrião seria o primeiro passo. Para que ele pudesse se desenvolver seria necessário um ovo com as mesmas propriedades dos ovos originais dos dinossauros. Como nenhum animal atual tem esse tipo de ovo, provavelmente teríamos de desenvolver uma versão sintética que conseguisse suprir as necessidades do embrião durante seu desenvolvimento. 

- Mas e se conseguíssemos o ovo, daí teríamos o dinossauro?

Mesmo conseguindo criar o embrião e desenvolvê-lo em um ovo sintético, devemos lembrar que o planeta mudou muito nos últimos 65 milhões de anos. O clima está diferente, o ambiente, a vegetação. Seria muito difícil conseguir um local apropriado para a sua sobrevivência. Além disso o animal poderia não ter defesas orgânicas contra as bactérias e vírus atuais. Portanto não devemos ficar afoitos com a idéia de termos dinossauros vivos por um longo tempo. O processo é difícil demais para a tecnologia que dispomos na atualidade. Devemos agora nos contentar em vê-los nos livros, nos filmes e nos programas.
Recentemente alguns cientistas descobriram uma múmia congelada de mamute na tundra siberiana. Já falam em clonar o animal. Talvez com o mamute as coisas sejam um pouco diferentes. O mamute é um animal muito mais recente se comparado aos dinossauros. Além disso o corpo encontrado estava tão bem preservado que ainda conservavam pêlos, carne e órgãos. Provavelmente será mais fácil extraírem seu DNA. E, por último, o mamute tem um parente próximo ainda vivo, o elefante, cuja fêmea poderia servir de barriga de aluguel para o bebê milenar. . .
Mas a questão é: para quê trazer um animal extinto de volta? Apenas para satisfazer nosso ego? Afinal eles tiveram sua chance. Viveram por milhões de anos e infelizmente a natureza os escolheu para a extinção. . .
Será que temos esse direito?
Dinossauros Aves
Desde a descoberta do Archaeopteryx  no final do século XIX muitos paleontólogos ainda discutem a origem das aves a partir ou não dos dinossauros.

A proposta surgiu quando os paleontólogos começaram a estudar a fundo o Archaeopteryx recém-descoberto.
O Archaeopteryx apresentava várias características das aves atuais, tais como penas (deixadas impressas ao redor do esqueleto do animal), asas, estrutura dos ossos... Porém ele também tinha muitas características reptilianas como o focinho com dentes, garras nas asas, cauda de lagarto... Isso deixou os especialistas da época muito intrigados.
Mais intrigados ainda ficaram com a descoberta logo depois de um pequeno dinossauro que, com exceção das penas poderia ser considerado um primo do Archaeopteryx . Era o Compsognathus. Ainda hoje o Archaeopteryx deixa os cientistas malucos tentando classificá-lo. Alguns o consideram uma ave primitiva; outros, um dinossauro emplumado; tem gente ainda que diz que ele não é nem um nem outro, é um elo perdido, uma criatura única.
Seja o que for ele iniciou uma das questões mais polêmicas no mundo da Paleontologia:  serão as aves descendentes dos dinossauros ?
Porém essa idéia não é defendida por todos os paleontólogos. Há quem diga que a semelhança na forma não é prova de evolução. Eles sustentam que pode ser um simples caso de evolução convergente, que nada mais é que o processo pelo qual dois tipos de organismos podem assumir formas semelhantes por terem um estilo semelhante de vida, sem necessariamente terem algum parentesco próximo.
Para exemplificar esse fenômeno podemos citar um animal muito conhecido: a hiena. Muitos a consideram um primo dos cães e lobos, mas na verdade ela não tem nada de parentesco com eles. Na verdade acredita-se que seus parentes mais próximos sejam os felinos (estranho, não é?). Então por que elas se parecem com cães e não com seus parentes mais próximos, os gatos? Isso ocorre porque as hienas tem um estilo de vida e vivem em um ambiente mais parecido com o dos canídeos. Assim a seleção natural tornou-as mais parecidas com eles. Outro exemplo é o panda gigante. Apesar da aparência ele não é considerado um urso verdadeiro, sendo que seu parente mais próximo é o guaxinim.
O inverso desse processo também pode acontecer: é a evolução divergente, onde dois seres aparentados assumem formas tão diferentes, por terem estilos de vida também diferentes. Por exemplo, você sabia que os parentes mais próximos do elefante são o peixe-boi e o hírax (um bichinho que parece um hamster e vive nas montanhas ao norte da África). Apesar do parentesco são criaturas totalmente diferentes entre si na forma e no tamanho, pois durante a evolução eles assumiram estilos de vida totalmente diferentes.
Assim essas são as principais linhas de pensamento sobre a evolução das aves:
DINOSSAUROS - Essa teoria é a mais aceita e difundida entre os cientistas. Segundo a mesma as aves teriam evoluído a partir de pequenos e ágeis dinossauros terópodes (e não de enormes dinossauros como Tyrannosaurus, Triceratops e Apatosaurus). Com os milhões de anos eles adquiriram penas e posteriormente aprenderam a voar.
ARCOSSAUROS - Essa teoria é a 2ª mais aceita entre os cientistas. Supõe-se que as aves teriam evoluído dos arcossauros, um grupo de répteis que também deu origem aos dinossauros, pterossauros e crocodilos, As aves então teriam evoluído bem antes até dos Archaeopteryx, há mais de 200 milhões de anos.
CROCODILOS - Essa teoria é a menos aceita e defende a tese de que as aves evoluíram a partir de um grupo primitivo de crocodilos terrestres. Baseia-se em uma poucas e vagas semelhanças entre as aves e pequenos crocodilianos terrestres encontrados nos depósitos fósseis.
PTEROSSAUROS - Essa teoria é uma das mais antigas e atualmente já não é mais defendida por ninguém. Baseia-se na semelhança externa entre aves e pterossauros. Nesse caso porém as semelhanças terminam por aí. De resto esses dois grupos eram bem diferentes. É um típico caso de evolução convergente.
Vamos nessa seção, porém, discutir mais aprofundadamente a 1ª teoria, que é a mais provável e aceita pela comunidade científica em geral . . .
Como já foi dito, desde a descoberta do Archaeopteryx alguns paleontólogos imaginaram que, dada à incrível semelhança entre essa criatura, aves e dinossauros, talvez houvesse uma ligação. Propôs-se então que as aves teriam evoluído a partir de um grupo de pequenos terópodes carnívoros (alguns dizem que foram animais semelhantes ao Compsognathus, outros que foram de dinossauros raptores, como o Deinonychus), passando por um estágio intermediário semelhante ao Archaeopteryx. Eles se baseiam em diversas características anatômicas observadas em dinossauros e aves, tais como:
- Estrutura semelhante entre braços de dinossauros e asas de aves;
- Presença nos dois grupos de ossos ocos;
- Estrutura de pernas e bacia semelhantes entre os dois grupos;
E cada vez mais as descobertas feitas nos últimos 10 anos pela Paleontologia têm reforçado essa idéia. Novas espécies de dinossauros com características cada vez mais próximas de aves estão quase confirmando as antigas teses.
O Unenlagia da Patagônia (abaixo) por exemplo, possuía uma estrutura totalmente nova dos braços, que literalmente lhe permitia "bater as asas". Apesar dessa criatura não voar acredita-se que quando corria em alta velocidade para apanhar pequenas presas ele deveria balançar os braços de cima para baixo, da mesma maneira que os pássaros fazem quando voam. Esse movimento, que inicialmente servia para dar estabilidade e equilíbrio ao animal pode ter originado o bater de asas nos pássaros.
Existe ainda o Rahonavis (abaixo) uma ave primitiva que podia voar ( claro que não com muita elegância) mas que possuía nas patas traseiras garras curvas idênticas aos dinossauros do tipo raptor, como o Velociraptor.
Mas se essa teoria é a correta, então como se deu o processo de evolução das aves?
Em primeiro lugar devemos levar em conta uma característica muito importante e atualmente exclusiva das aves: as penas. Sabemos que as penas nada mais são que escamas modificadas. A questão é: será que elas apareceram só nas aves ou seus possíveis ancestrais, os dinossauros, já as possuíam? As últimas descobertas provam que alguns dinossauros já tinham penas cobrindo seus corpos. O fóssil de Sinosauropteryx um pequeno dinossauro semelhante ao Compsognathus, tinha desde a nuca até a ponta da cauda uma fileira de penugem, semelhante em estrutura à dos pintinhos e patinhos.
Outros fósseis de dinossauros como o Mononychus (abaixo) e o Unenlagia também foram encontrados com impressões de penas fossilizadas. Até os raptores possuíam penas.
Sabemos que os dinossauros ancestrais das aves tinham penas. Mas por que elas apareceram?
Nas aves de hoje as penas podem ter basicamente 3 funções: exibição, isolamento térmico e vôo. Com certeza elas apareceram nos dinossauros devido à uma dessas utilidades. Mas qual?
Com certeza inicialmente elas não tinham nada a ver com o vôo, pois essa capacidade ainda não era dominada pelos dinossauros, nem pelas primeiras aves e é mais provável que tenha aparecido por último. Prova disso é a estrutura das penas fossilizadas encontradas.
                                   
            
Se observarmos as penas de um pássaro perceberemos que elas possuem um eixo principal de onde partem duas faixas de filamentos finos. As penas de vôo, como as das asas, por exemplo, são assimétricas, ou seja uma faixa de filamentos é mais grossa que a outra.
Já em penas de simples cobertura pode-se observar uma simetria, ou seja, as duas faixas sobre o eixo são iguais em espessura. Nos dinossauros as penas encontradas são simétricas, portanto impróprias para o vôo.
Também descarta-se o isolamento térmico, pois para que as penas cumprissem bem essa função era necessário que cobrissem praticamente todo o corpo dos dinossauros. Sabemos pelas descobertas que não era esse o caso. Na verdade elas normalmente formavam tufos ou cristas no alto da cabeça, na parte externa dos braços, no alto do dorso e às vezes na ponta da cauda.
Essa disposição leva os cientistas a crer que inicialmente os pequenos terópodes desenvolveram penas para exibição, seja em disputas territoriais, reconhecimento social ou em rituais de acasalamento, onde talvez os machos atraíssem parceiras com complexas danças e demonstrações de suas plumagens exuberantes.
Como tempo, os dinossauros já bem próximos das aves podem ter finalmente desenvolvido o mecanismo de vôo.
Alguns acreditam que pequenos dinossauros arborícolas desenvolveram o vôo ao saltarem dos altos galhos das árvores. Inicialmente eles apenas planavam. Com o tempo aprenderam a bater as asas para voar verdadeiramente.
Há quem acredite, porém, que os dinossauros aprenderam a voar a partir do solo mesmo. Os carnívoros corredores como o Unenlagia batiam os braços para equilibrar-se e ter estabilidade. Com o tempo aprenderam a dar saltos para alcançar mais rápido as presas. Mais adiante teriam aumentado a distância dos saltos usando suas asas para planarem. A partir daí o próximo passo seria o vôo propriamente dito.
Pensar nessa teoria é muito interessante pois se ela estiver realmente certa então os dinossauros podem nunca ter se extinguido da Terra. Eles ainda podem estar entre nós...
Quando olhar para um pomba ou pardal na rua, ou até mesmo para o periquito, papagaio ou canário que tiver em sua casa, pare e pense nisso... Você pode estar olhando para o último remanescente de um mundo há muito esquecido...



 
 
Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região]. Todos os direitos reservado. Revisado em: 13 agosto, 2010.


Shunossauro

 

O Shunossauro cujo nome significa "Lagarto Shu" viveu durante o período Jurássico entre 170 à 160 milhões de anos atrás na China, era um enorme dinossauro saurópode, alias era o único saurópode que possuía "espinhos" na cauda, uma espécie de clava, a qual serviria para dar rabadas em seus adversários, indo além das "chicotadas" que os saurópodes comumente davam, se assemelhando a dos anquilossauros.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Shunosaurus lii
Época: Jurássico, entre 170 à 160 milhões de anos atrás
Local onde Viveu: Ásia - China
Peso: Cerca de 10 toneladas
Tamanho: até10 m de comprimento e 3,5 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 



 
 

Shantungossauro

 

Shantungossauro encontrado em Shangtung na China, dinossauro hadrosaurídeo que possuía um bico semelhante ao das aves, por isso o nome significa lagarto com bico de pato, eles andavam em grupos.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Shantungosaurus giganteus
Descoberto por: Hu em 1973
Época: Cretáceo, entre 78 à 74 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Shangtung na China
Peso: até 7 toneladas
Tamanho: até 15 m de comprimento e 7 m de altura
Alimentação: Herbívora

 


 


Stegoceras

 

O stegoceras, apesar de não ser grande, como outras feras, era um animal muito brioso e valente, viveu entre 76 à 74 milhões de anos atrás no período Cretáceo, na América do Norte em Montana nos EUA e em Alberta no Canadá. Ele fazia parte de um grupo de dinossauros conhecidos como pachycephalosaurus, o que quer dizer "répteis de cabeça grossa". Alguns cientistas afirmam que os machos dessa espécie tinha os crânios mais grossos que as fêmeas.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Stegoceras validum
Época: Cretáceo, entre 76 à 74 milhões de anos atrás
Local onde viveu: América do Norte no Canadá e EUA
Peso: até 55 kg
Tamanho: até 2,5 de comprimento e 1,5 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 


Saltassauro

 

O Saltassauro era um saurópode encouraçado, que possuía grandes pratos ósseos e nódulos menores na pele da parte de trás e lados do corpo. Esta couraça provavelmente era uma defesa efetiva contra ataques de grandes dinossauros carnívoros, já que ele viveu na mesma época em que os terópodes (carnívoros bípedes), alcançaram seus mais excepcionais tamanhos e como o Saltassauro não possuía tamanho e nem velocidade capaz de se livrar dos predadores, a evolução o selecionou com uma proteção parecida como a dos anquilosaurídeos porém menos espinhosa.

O Saltassauro tinha um rabo espesso, que quando apoiado engrenava vértebras, formando um ótimo apoio, através do qual ele poderia atingir uma vegetação mais alta. Provavelmente os Saltassauros viveriam em manadas que nidificavam em colônias de regiões costeiras, onde se alimentaria de coníferas. Foram encontrados ovos fósseis de Saltassauro que deveriam pesar em torno de 3 a 4 quilos.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Saltasaurus loricatus
Época: Cretáceo, entre 70 à 65 milhões de anos atrás
Local em que viveu: América do Sul na Argentina e Uruguai
Peso: Cerca de 6 a 8 toneladas
Tamanho: até 12,2 m de comprimento e 6 m de altura
Alimentação: Herbívora

 


 


Saichania

 

O Saichania pertencia ao grupo dos anquilossauros ou dinossauros couraçados. Possuía placas ósseas com espetos que lhe cobriam a cabeça, o pescoço, o dorso e a cauda, como também na parte ventral. As placas ósseas eram porosas e o seu interior era oco, portanto, bastante leves, o que permitia que o animal movesse com uma certa desenvoltura. Sua cauda terminava num grande volume ósseo, todavia era leve e flexível. O Saichania conseguia movimentá-la com rapidez de um lado para outro e a utilizava como uma temível arma de defesa, que poderia derrubar até um Tiranossauro. Viveu há 80 milhões de anos atrás, no deserto de Gobi, na Mongólia.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Saichania chulsanensis
Época: Cretáceo, há 80 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Ásia, Mongólia
Peso: Cerca de 2 toneladas
Tamanho: de 6,6 a 7 m de comprimento e 2,2 m de altura
Alimentação: Herbívora

 


 


Saltopus

 

O Saltopus cujo nome significa "pé saltador" viveu entre 218 à 211 milhões de anos atrás durante o período Triássico na Escócia, era um dos menores dinossauros que já existiu e muito ágil, o que possibilitava o Saltopus apanhar insetos em pleno vôo e caçar pequenos animais, provavelmente vivessem em pequenos grupos com pequenas relações sociais. Este carnívoro primitivo foi um dos mais antigos de sua época.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Saltopus elginensis
Época: Triássico, entre 218 à 211 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Europa na Escócia
Peso: Cerca 8 kg
Tamanho: até 1 m de comprimento e 0,30 cm de altura
Alimentação: Carnívora



 


Saurornitholestes

 

O Saurornitholestes, cujo o nome significa "Lagarto pássaro ladrão" viveu em Alberta no Canadá, este animal chegava a medir 2 metros de comprimento pesando aproximadamente 20 quilos. Este animal pertencia ao grupo dos terópodes.

Considerado por alguns como ancestrais das aves, os dinossauros como este possuíam uma garra terrível para usar nas suas caçadas, caçavam em grupos, o que os tornavam armas letais, este era do tipo troodontídeo, os mais ágeis e inteligentes dinossauros do mundo, possuíam uma visão frontal diferente dos outros dinossauros.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Saurornitholestes langstoni
Época: Cretáceo, entre 83 à 71 milhões de anos atrás
Local onde viveu: América do Norte em Alberta no Canadá
Peso: Cerca de 20 kg
Tamanho: de 1,8 a 2 m de comprimento e 70 cm de altura
Alimentação: Carnívora

 

 



Saurolofo

 
O Saurolofo cujo nome significava " Lagarto de crista " era um dinossauro que pertencia ao grupo dos hadrossauros, possuía um bico semelhante ao das aves, por isso o nome significa lagarto com bico de pato, este tinha uma pequena saliência semelhante a um chifre e como característica da família deveria andar em manadas para se protegerem de seus predadores. Viveu durante o período Cretáceo no norte da América do Norte e norte da Ásia, utilizando suas baterias de dentes para mastigar folhas de árvores e arbustos.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Saurolophus osborni
Época: Cretáceo, entre 74 à 70 milhões de anos atrás
Local onde viveu: Mongólia e Canadá
Peso: Cerca de 3 toneladas
Tamanho: de 9 a 10 m de comprimento e 4 a 5,2 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 

Sinraptor

 

Seu nome significa "ladrão chinês", que apesar do nome, não parece ter merecido o título de "raptor", já que suas pernas eram robustas e não deveriam ser ágeis o suficiente para isso. O Sinraptor tinha 7 metros de comprimento e parecia mais com os grandes terópodes do que com os raptores.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Sinraptor dongi
Época: Jurássico, entre 152 à 145 milhões de anos atrás
Local em que viveu: China
Tamanho: Cerca de 7 m de comprimento e 3 m de altura
Peso: de 500 kg a 1 tonelada
Alimentação: Carnívora

 


 


Stygimoloch

 

O Stygimoloch cujo o nome significa "diabo com espinhos", viveu na América do Norte e chegava a ter até 3 metros de comprimento, suas pernas dianteiras eram atrofiadas e utilizava sua longa cauda para dar equilíbrio ao corpo. Possuía um crânio duro, resistente e cheio de chifres que provavelmente era usado para dar cabeçadas, acredita-se que os machos disputavam a liderança do bando, como os carneiros atuais, batendo as cabeças mas sem usar os chifres. Possivelmente utilizava seu poderoso crânio e seus chifres para se defender do ataque de predadores.

Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Stygimoloch spinifer
Época: Cretáceo, entre 67 à 65 milhões de anos atrás
Local onde viveu: América do Norte nos EUA
Peso: Cerca de 70 kg
Tamanho: de 2 a 3 m de comprimento e 1,2 a 1,7 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 


Riojassauro

 

O riojassauro (Riojasaurus incertus, do latim "lagarto de La Rioja") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Triássico. Media cerca de 10 metros de comprimento e seu peso é até então desconhecido.

O riojassauro viveu na América do Sul e foi descoberto na Argentina. Foi um dos mais antigos dinossauros com pescoço comprido e o ancestral dos grandes saurópodos que iriam surgir milhões de anos depois no período Jurássico.

Embora tenham sido encontrados muitos ossos e fósseis de riojassauro, nunca foi encontrado um crânio desse dinossauro.

 


 


Rhabdodon

 
O Rhabdodon (Rhabdodon priscus, do latim "dente em forma de bastão") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media em torno de 4,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesava em torno de 450 quilogramas.

O Rhabdodon viveu na Europa e seus fósseis foram encontrados na Áustria, na França, Romênia e Espanha. A nomeação oficial do rhabdodonte ocorreu em 1869
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Rhabdodon priscus
Época: Cretáceo, entre 76 à 70 milhões de anos atrás
Local em que viveu: Austrália, França, Romênia e Espanha
Peso: até 500 kg
Tamanho: de 4 a 4,5 m de comprimento e 2 m de altura
Alimentação: Herbívora

 

 

 


Quaesitossauro

 

O quaesitossauro (Quaesitosaurus orientalis, do latim, "lagarto estranho"), foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede, que viveu durante o período Cretáceo, na região onde hoje é a Mongólia.

Sabe-se muito pouco sobre este dinossauro, pois somente seu crânio foi encontrado. Foi classificado como um diplodocídeo, pois seu crânio se assemelhava com o dos dinos dessa família. Estima-se que seu tamanho seja 23 metros, e seu peso, 20 toneladas. Seu esqueleto provavelmente era unido por fortes hastes ósseas. Sua cauda devia ser usada como um chicote para se defender contra predadores. Alimentava-se dos ramos de altas árvores do Cretáceo.